Vejo triste a minha terra
Jomalu, na qualidade de "cliente" habitual deste blogue deixou-nos lá atrás num post este poema de Idoviz Vargas Rosendo (seja lá ela quem for) que tenho a obrigação de partilhar com todos os leitores dos Irredutíveis Serrenhos:
VEJO TRISTE A MINHA TERRA
Que é feito da alegria
que havia na minha terra?
Desse convívio que havia
e da juventude na berra
Que é feito da amizade
onde todos se davam bem?
Hoje,só lá vejo maldade
e inveja de quem mais tem
Que saudades dos vizinhos
de Verão,sentados às portas
quando vinham cansadinhos
à noite ao voltar das hortas
De Inverno,à lareira se sentavam
os seus corpos já cansados
tantas histórias contavam
dos seus tempos passados
Ai tempos idos,magia
que jamais tornam a voltar
e nesse tempo viviam
alegres,sempre a cantar
Obrigado.