Digamos que estive num período de reflexão pré-eleitoral, uma nova mariquice que ainda há-de aparecer nos manuais de Ciência Politica. Apesar disso continuei a viver, a conduzir, a andar e a respirar o ar da freguesia de São Marcos da Serra.
Se me perguntarem o que de mais relevante aconteceu deste a última vez que postei neste blogue sou forçado a dizer: fez um frio do caraças! Só quem acorda de manhã e vê o Montinho a parecer Geilo, na Noruega, é que entende o que quero dizer. Nestas alturas nem se questiona se a lenha é de sobro, de azinho ou de palete da Makro. O importante é fazer fogo.
Na última vez que escrevi o pseudo-candidato do PS à Câmara de Silves era António Carneiro Jacinto. Parece que uma sondagem indicou aos dirigentes do partido em Silves, uma agremiação com menos de 20 militantes conscientes num universo de 80 subscritores, que quem estava em condições de tirar Belzebel do poder era a Delegada de Saúde local.
Na minha opinião a Delegada de Saúde não devia poder concorrer a eleições. Tem nas suas mãos o poder de não registar os óbitos e usar em proveito próprio esses votos em eleições futuras. Daqui a 30 anos, segundo os cadernos eleitorais, Lisete Romão venceria Isabel Soares… a má notícia é que nessa altura Silves teria 10.000 eleitores com mais de 100 anos e, na realidade, teria pouco menos de 8.000 vivos em idade de votar.
Pela terra tudo na mesma… como a lesma. As obras do Museu do Azeite prosseguem a um ritmo que nos faz esperar por uma inauguração quinze dias depois da do Aeroporto de Alcochete. A Praia Fluvial não passou de uma ameaça e tamanho xinfrim afinal dizia respeito a um mero instrumento de controlo de caudal da ribeira com 12 anos de atraso, em relação ao projecto original das Águas do Algarve, e nenhuma ligação com a CMS.
Os Bombeiros continuam fechados e a malta continua a achar que o digníssimo Dr. José Paulo de Sousa é o responsável pela situação. A sociedade continua fechada e o café do Barba já nem tem pastilhas… Perante isto para quê escrever mais vezes?!