Pois é, não sabem vocês que na segunda-feira,grande parte dos trabalhadores abondonaram a obra,depois de conversas,azedas e em altos berros que ecoaram pro toda a Estalagem,e largo da fábrica,os trabalhadores da Obra não recebem há 3 meses,os que vieram de Coimbra abalaram numa carrinha depois de irem á Caixa Agricola ver se havia dinheiro prós ordenados,a Obra começa bem,descobriu-se uma nascente no local que leva poucas horas a encher
o enorme buraco,se analisada a água talvez ali esteja a galinha dos ovos de ouro,de uma Pousada pode virar Termas assim a qualidade da água o justifique,
o engarrafamento e concorrência com as Termas de
Monchique.
A Feira do Folar pouco publicitada,longe vão os tempos em que a Voz de Silves lhe dava páginas inteiras,zangan-se as comadres,com passagem no correio da manhã,a coisa tá preta o sir arthur ligne tá chateado com a patroa,já nem o convida prás visitas de trabalho,rapaziada informen-se,e diz que a sra tá mal acompanhada,e mal informada ele que tanto ajudou,vê-se agora atirado borda fora.
Mas o cumprimento dos horários faria corar qualquer súbdito de sua magestade,nada se realizou que não estivesse uma hora de atraso,a animação foi um espanto,a Feira está moribunda,e se não fôr reformu-
lada vai morrer,e é pena porque quer se goste quer não,é o único evento que leva gente a São Marcos.
jomalu a 17 de Abril de 2009 às 22:47
DOmingo foi o melhor dia da feira do Folar. Valeu a pena ter la estado so pelo momento brilhante que antecedeu a entrega de prémios aos expositores. Quando o mestre de cerimonias com toda a compa e circunstância chamou ao palco a presidente de Câmara e pediu uma valente salva de palmas, o que se ouviu foi um barulho ensurdecedor do silencio. Lindo, valeu por isso!
António Ramos a 18 de Abril de 2009 às 00:44
Parece que de vez em quando também temos por cá uma coisa mais séria. Vislumbro com satisfação um despertar do interesse pelas eleições de 2009 expresso na petição on-line cujo link se encontra no blog. Sobre o tema gostaria de deixar, com vossa licença, uma breve reflexão.
Compreendo e louvo a preocupação de Paulo Silva designadamente quando procura uma alternativa à esquerda para a política do PSD na Câmara de Silves. No entanto, tendo presentes os resultados das eleições autárquicas de 2005 verifica-se que as forças políticas que oferecem garantias sérias de governação justa – o PCP e o BE – não têm, tendencialmente, hipóteses de ganhar a presidência da Câmara nem isoladamente nem em conjunto. Deste modo, parece-me que uma coligação nos termos em que vem proposta beneficiaria, eventualmente, o PS. Ora (que me perdoe o Paulo Silva e os restantes leitores) qualquer cidadão isento, de mente lavada, sabe que entre as ideologias e consequentes políticas do PS e do PSD não existe qualquer diferença. Descobrir aqui ou ali alguma diferença de pormenor, normalmente ditada por razões oportunistas ou de conjuntura, é um mero exercício inútil ou de lazer.
Participar num esforço que rebocasse o PS para o poder justificar-se-ia porventura numa perspectiva de “real poltic”, vendendo a alma ao diabo. Isto é, admitindo como muito provável que o PS ganhe as próximas eleições legislativas, continuando a ser governo, certamente que prosseguirá na concessão de apoios às “suas” autarquias através de medidas emanadas da Administração Central (veja-se por exemplo o recente caso, aliás já repetido, de contratos locais de desenvolvimento social, celebrados com 6 municípios algarvios no valor de 3 milhões de euros). Não é, porém, essa a postura dos cidadãos interessados numa política saudável e de verdade. É um preço demasiado alto aquele que assim se paga para que tudo fique na mesma.
Tretas. Conversa da treta. Quem acha que os concelhos são influênciados pela orientação política nacional dos partidos é anjinho. O povo está a ficar farto desta merda e de ver que a nível local os partidos só atrapalham e atrasam.
Acólito a 18 de Abril de 2009 às 22:52
A existência de partidos é uma condição do jogo democrático no nosso sistema constitucional e como tal, salvo nalgumas poucas excepções, a forma legítima disponível para o exercício dos direitos dos cidadãos na determinação do seu destino colectivo. Isto pode ser conversa da treta mas por vezes a treta é a nossa realidade. É verdade que os partidos nem sempre correspondem às expectativas exigíveis a instituições supostamente sérias mas não é menos verdade que essas instituições são formadas a partir da vontade livre dos seus acólitos. E os acólitos ao que parece não são anjinhos.
Nas autárquicas de 2005 a população de S. Marcos da Serra atribuiu 323 votos ao PSD e mais 9 votos ao PS no total de 332 (estes 9 votos que faltaram ao PSD foram atribuídos ao CDS). Os partidos de esquerda, PCP e BE, mereceram da população da Freguesia de S. Marcos 149 votos no conjunto. A vontade dos eleitores serrenhos está tão exuberantemente demonstrada que dispensa qualquer comentário sobre o sentimento das suas gentes. Apenas se dirá que longe vão os tempos da arregimentação caciqueira.
A meu ver, a política nacional dos partidos influencia ao nível dos Concelhos, e não só. Claro que eu acredito que a Freguesia de S. Marcos nada tem beneficiado por ter um Presidente inscrito nas fileiras do partido da governação. Para essa análise importará ter em conta, entre outros vectores, o contexto sócio-económico, geográfico e demográfico da região e a importância política dos órgãos concelhios da estrutura do partido.
“O povo está farto dos partidos”, mas que alternativas tem o povo, para oferecer ou aceitar?
ia eu para me ir embora, quando ao passar na barraca da associação humanitária de S. Marcos (a unica que não teve direito a placa por cima da porta a dizer que era da associação,), quando me deparo com uma das caras do centro dia a interrogar a senhora presidente se não comprava umas rifinhas para ajudar o centro de dia... tal não foi o meu espanto quando ela se recusou a comprar e disse que não tinha dinheiro! Como a crise chega a todos.. onde anda a viga d'ouro? estará na nova vivenda da senhora Isabel?
Pa

rabens pelo blog!
eu mesmo a 18 de Abril de 2009 às 22:14